O doce e amargo romance

Aquela solidão foi-se embora, eu vejo o céu abrindo, as flores sorrindo, exalando oxigênio, fazendo sua fotossíntese, as árvores dançando, as nuvens sorrindo... De repente começa a chover, e o sol sobe, liberando seus raios e ao tocar nas pequenas gotas caindo ao solo, forma-se o arco-íris, e bate no meu rosto, e eu lembro de você... Das suas graças, e de como você me faz rir, aquele seu jeito, cheio de manha, com a sua risada; foi por você que eu começei a amar. Meu coração grita, e dança, por poder se erguer novamente, e poder amar de novo, e saber que nesse novo amor, ele não vai cair mais, e nem chorar... Ele acredita em você, e eu também.

Sonhos grilos e paixões.

Quem dera, eu ser um pássaro, com grandes asas, um bico gigante, da cor de uma manga; minhas penas da cor do mar, com pequenas manchas de várias cores na ponta... Poder sobrevoar as cidades fazendo um pequeno som, avisando a todos que sou uma pequena ave livre, sem deveres, sem amores, sem sentimentos, que só quer voar pro alto, sem nada, a vida inteira. Não ter compromissos, perceber que eu sou um animal sem nada na vida, e sem a consciência de que eu tenho um objetivo. Olhar as pessoas la de cima, mostrando o quanto é bom ser aquele pássaro com aquelas penas gigantes que sobem e descem no imenso céu azul, e as nuvens batendo nas minhas costas,nos meus olhos e no meu revestimento. Que é bom não ter sentimentos, ter coração, mas não deixá-lo cair a nenhum momento. Não lá de cima. Pássaros não beijam, pássaros não amam, pássaros não choram e nem sofrem... Quem sabe em minha outra vida eu seja um.